Bluuu.. ;D~

Sunday, December 31, 2006

Jaca: o início

Tudo começou quando um pequeno jabuti comeu uma jabuticaba estragada. Reações químicas aconteceram dentro da barriga do pobre bichinho.
"Agora... tô comido".
Resultado de reações químicas: borbulhações, alterações no odor, na cor, no sabor e no TAMANHO.
A barriga do pequeno começou a se expandir.
"Estaria eu grávido?"
Mas não era isso... A equação da reação química :
1/2 jabuticaba(aq)+ jabuti(s)=2jaca(s)+butiba(g)
O que seria butiba?
Os peidos do jabuti.
Assim surgiram as jacas no mundo. Nessa fase de mudança, o cocô não saía do corpo jabutino.
Ao excremento enjaulado costumam chamar... sementes.

Alguns minutos depois, uma curiosa garota loura (ATENÇÃO!) comeu a pobre jaquinha.. num Glup! só. Infelizmente a jaca entalou na elástica bunda dela. Assim surgiu também a nova loura do TCHAN.
Ao seu primeiro cocô, as sementes saíram e caíram na terra fértil, e o Deus Jacu fez a semente germinar. Nasceu então o primeiro pé de jaca.


Lu, Cami e Rá (desabafos de uma vestibulanda...)

Saturday, December 30, 2006

S.A.L.A. DO BLUU



Voz 1:Você ligou para o S.A.L.A. DO BLUU (Serviço de Atendimento ao Leitor Assíduo do Bluu), aguarde alguns minutos enquanto nosso atendentes resolvem te atender.

(músiquinha do minas gás ao fundo, cinquenta e seis minutos de espera)

Voz 2: Olá você ligou para o S.A.L.A. DO BLUU , aguarde mais alguns minutos...

(músiquinha de toque de telefone celular no fundo enquanto você espera durante mais uma hora)

Voz 3: Sua ligação está sendo tranferida, aguarde...

(músiquinha suicida com cordas da filarmonica de Berlin e metais islandeses no fundo... você implora misericórdia. Uma hora e desessete minutos de espera)


Voz 1: Olá, você ligou para o S.A.L.A. DO BLUU, aqui você pode fazer reclamações, pedidos, comentários, sugestões, e declarar seu imposto de renda.

Tecle 1: se você acha que o Pedro é um psicopata
Tecle 2: se você souber quem matou o Hermes
Tecle 3: se você deseja comprar um pênis de pelúcia
Tecle 4: se seu nome for Cauby Peixoto
Tecle 5: se você acha que os blogs devem ser proibidos
Tecle 6: se você mora no Acre
Tecle 8: para fazer uma doação neste link: Tecle 9: se você fez a doação acima e não recebeu o atestado de otário pelo correio.
Tecle 10: para saber quem matou Odete Roitman

...obrigado

pedro

Friday, December 29, 2006

Harakiri

Faço isso porque sou covarde, mas pensarão que fui corajoso
Faço isso porque renunciei às minhas vontades,
Não quero me admitir, com os meus ímpetos incontroláveis
Não quero parecer estúpido diante de todos
Muito menos levantar a voz, bater as portas e dar meu jeito
Pretendo acabar com a minha honra teoricamente intacta.
Aquele senhor me deprime dizendo que eu me pareço com ele
Como posso ser tão idiota?
Como posso me prejudicar tanto com poucas palavras malditas?

Fiz isso porque não quero ter mais tempo de acabar com a minha alma
Porque é esse o perigo
Eu bem que gostaria de falar sobre pasta de amendoim e picles nesse momento.
Mas na verdade são porcarias que representam uma potência.
Não dou conta de continuar o raciocínio,
Minha acuidade visual acaba onde começa o julgamento.

Não deixe minha cabeça rolar, imploro...

Tuesday, December 26, 2006

Diálogo

Seguem agora alguns diálogos dialogados entre eu e meus amigos Dayen e Julio:


Diálogo 1: No sítio do Julio, logo após acordar, tomando o café da manhã (empadas chilenas e cerveja)

Dayen: Que beleza, dez horas da manhã e eu já estou puto...
Julio: Hum, pena que estar puto não é o mesmo que ser puto, sendo puto você ganha dinheiro, estando puto você fica puto de graça.
Dayen: Verdade...

Diálogo 2: (Café com Creme)

Dayen: Você tem dinheiro?
Pedro: Só no mundo das idéias..
Dayen: Então me paga um café?
Pedro: Sim...

Diálogo 3:

Julio: Cara, sabe de uma coisa?
Pedro: Sei não...
Julio: ...

Diálogo 4: (Discussão sobre Chaves, Chapolin, Dostoiévski e Brecht)

Pedro: Acho que pode ser considerado uma experiência estética sim, porque parte do princípio de entender o que o seriado quer dizer através da forma, e obviamente existe uma influência Brechtiana em tudo isso...
Julio: Discordo, não pode ser considerado Brechtiano com tanto conteúdo emocional assim...
Pedro: Tá, mas o conteúdo emocional só está ali para representar de forma didática o distanciamento social das personagens.
Julio: Ah sim, você tem razão! Como no episódio em que Chaves não é convidado pra festa do kiko, mas vai assim mesmo, e pega um monte de sanduíche e enfia no saco de papel, primeiro o Dona Florinda fica brava, mas aprende que se deve compartilhar, então Chaves sai e compartilha seus sanduíches escondido com Seu Madruga, que passava fome na escada da vila...
Pedro: Exatamente, essa foi uma das experiências estéticas mais importantes. A dinâmica da sociedade..
Julio: Sim... dinâmica da sociedade...


Pedro

Wednesday, December 20, 2006

Mais dia, menos dia.

Após um longo dia de trabalho trancafiada em um escritório, estava em casa. Tomei um banho bem quente, jantei o resto do almoço que estava na geladeira: brócolis e arroz, com uma xícara de capuccino para esquentar. Fui ver o jornal das oito horas , esperava assistir ao acontecimento do dia 30. Mas um homem ensinava como fazer um violão com uma panela, um pedaço de tábua e seis barbantes. O jornal chegou ao fim. Como assim? Falaram da última moda na Austrália e não do ocorrido. Omitem a maneira que aquele cachorro a pegou e a jogou numa cidade enorme e desconhecida. A sua sorte foi ter conseguido fugir para o município "Príncipe Barry". Se bem que Barry não merecia ser homenageado com essa nomeclatura. Esse homem mereceu o fim que teve, sozinho e pobre. Mas volto a falar do local citado, que é maravilhoso. As ruas são todas todas calçadas com pedras azuis; no passeio tem enormes carrancas sorridentes, são triangulares e de um tecido fino, são cheias de ar.

Era fevereiro, final. Rintrah continuava rugindo e sacudindo seu fogo no ar carregado. As nuvens famintas estavam na mesma ação do séc. XIX, profanar nas profundezas. As abelhas cantavam a constante música em volta das mangas podres, não é surpreendente que não havia mangueira alguma.

Seria mais prazeoso apenasviver, aproveitar. Deve ter sido por isso que ganhei um dia extra, só meu. O tempo parou, menos o meu. Eu fiz o melhor que pude, dormi. Tranqüila. Fiz um bolo de canela. Não, o grande acontecimento não foi o tempo ter parado para mim. O que aconteceu foi enquanto eu dormia. Muitas pessoas estavam num sítio. Desconhecidas. Não podia ligar o vídeo cassete, pois teria que pagar uma multa por isso. Então todos estavam sentados num sofá "assistindo" um jornal no chão. Não era tele jornal, era de papel mesmo. O jornal tinha uma mulher de coloração amarelada na capa. De repente todos tiram as máscaras. E olham-me esperando que eu também o faça. Mas não saía! Ligaram o vídeo.

Pretendo riscar o dia 30 de fevereiro do meu calendário.

(Camile)

Friday, December 15, 2006

Satã Petista

Lula se reelege e o segundo mandato é uma merda, o PT parece não ter mais opções de candidatos. As eleições se aproximam e uma surpresa: O Diabo, o próprio capeta aparece como candidato pelo PT.
Sua primeira aparição no horário eleitoral revolta os brasileiros. Mas para um país que já tivera Vargas e Collor como presidentes, não custava tentar. O Diabo assume a forma de Al Pacino, para não assustar muito os eleitores e pra ter uma imagem com a qual o povo já está acostumado. No começo a aceitação é horrível, os líderes religiosos exigem sua retirada da candidatura, mas ele se mantém firme, e aos poucos começa a ganhar a simpatia de alguns poucos na nação. Dizem que isso não está certo, mas estranhamente não existe nenhuma lei contra um candidato não-humano.
O candidato pelo PSDB aparece na TV dizendo que aquilo é só uma estratégia do Demônio para levar todas as nossas almas pro inferno. Mas morre misteriosamente num acidente de carro uma semana depois.
Seus discursos eram fenomenais, e nas primeiras semanas ele só falava de assuntos bíblicos, explicando como Deus o caluniou, e que tudo aquilo da bíblia era mentira, ele era bonzinho, gostava de gritar: “eu sou um fã do homem!”, assim como disse Al Pacino no filme Advogado do Diabo. Enfim, tudo corria bem, e o povo começou a se acostumar com o candidato-besta.
O tempo foi passando e ele foi ganhando mais aceitação, se saía extremamente bem em todos os debates, sem contar uns três ou quatro que foram cancelados porque os outros candidatos ficaram misteriosamente doentes. Sua fama crescia cada vez mais, prometia dinheiro para todos, prometia mais liberdade de expressão, prometia a todos um lugar no inferno, que segundo ele era um lugar calmo e bonito onde todos poderiam fazer o que quisessem por toda a eternidade. Aquele papo de que o inferno era um lugar de sofrimento e dor, era só intriga da oposição, dizia o Chifrudo.
George Bush ficou sabendo do que estava acontecendo e ficou muito preocupado, acionou a ONU dizendo que aquilo era impossível, mas para um mundo que já vira Hitler e Mussolini, não custava nada esperar pra ver.
Sim... Sua fama cresce mais e mais, as pesquisas não mentem: O Brasil é vermelho.
Chegam as eleições e o Diabo vence no primeiro turno.
O mandato é uma merda, não consegue cumprir nada do que prometeu, bate recordes de corrupção e o Diabo volta pro inferno com o rabo entre as patas. Não tem mais jeito, a única chance de algo diferente pro Brasil são Sílvio Santos e Enéas.


Mas fica a pergunta: dentre todos os países do mundo, porque Ele escolheu logo o Brasil? Vai ver aqui ele se sentia mais em casa.


Pedro

"Foda-se"

O nível de estresse de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Nao quer sair comigo? Então foda-se!", "Vai querer decidir essa merda sozinho mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes sentimentos.
"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Lactea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gênero "idéia de muita quantidade", expressando a maior negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não" , o "Para!" é nada eficaz e já sem quase nenhum efeito comparado ao "Nem fodendo". O "Nem fodendo" é interogavel, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele pentelho que fica mordendo e beijando sua barriga e te atormenta com piadas sem graça inventadas na hora e você luta para que ele pare com aquela seção de tortura fisica e psicologica dizendo "não,não e não". Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Hermes, presta atenção,NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Café com creme se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Oingo Boingo.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente às situações onde nosso ego e orgulho não nos deixa acreditar.Hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano. Como comentar da banda daquele seu colega com oculos fundo de garrafa "Ele não toca porra nenhuma", ou daquele amigo mala que tem mania de fazer crônicas, "Ele não fez sozinho porra nenhuma". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos prove sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssem os fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!",ou seu sinônimo "Puta-que-o-pariu!", falados assim ,sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cú!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cú!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu Amigo(ou inimigo) e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cú!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia a rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situacao que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu locutor um contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando você está matando aula e seu pai aparece igual a um ninja atras de você enquanto estava trocando caricias com um assim julgado "amigo", que você fala? "Fodeu de vez!".
Oque seria minha vida sem os palavrões?!
(indiretas compoem minha vida \o\ |o| /o/ )
Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!!!


E que aprendam a difereça entra plágio e sátira.
Quem sabe lê sabe a diferença entre os dois.

e que isso não se repita no Bluuu.
(by:Hermes)

Thursday, December 14, 2006

Cliquem no link abaixo:



http://www.dominiofeminino.com.br/editorial/opiniao/jan_foda_se.htm



e que isso não se repita no Bluuu.


(embora ninguém mais vai ser besta o suficiente de plagiar alguém tão famoso quanto nosso querido Millôr Fernandes)

Friday, December 01, 2006


Canto, danço,represento, interpreto, apresento, socializo, dirijo, comunico


e faço trabalhos paralelos se necessario...( se é que voce me entende...)