Debaixo do tapete.
A menina perdeu o tic-tac. Foi procurar no sonhos para ver se encontra, mas não consegue lembrar-se de seus sonhos ao acordar. Perdeu os sonhos. Também.
Um dia, andando pelo beco da rua Sra.Quenãofoi, viu um brilho, esplendoroso brilho(embaçado um pouco por causa de sua progressiva miopia). Jogou a pedra que segurava para cima. Maneta, anxieta: boba. Esqueceu-se que a pedra voltaria, talvez às 3:51 am., mas isso é irrelevante agora. Se aproximou do brilho, fechou um olho: o brilho desapareceu. Abriu o olho e fechou o outro: o brilho reapareceu. Gira sua cabeça 43º para a esquerda: vê um homem martelando uma chave enferrujada. Se aproxima mais e mais do brilho, na esperança que seja o tic-tac.
Agora só faltam 7 passos e meio para o refletor de luz que se encontrava perto da calçada, ao lado do boeiro.
A noite estava fria e bonita. O céu completamente negro, era um felino. Um felino que tem brilhinhos verdes e intensos: a primeira vez que olhou uma lagartixa de perto, a bicha com o coração na boca, passa uma aranha Jack. Sim, caro leito, a narradora está enganando-te, fugindo do assunto para não contar o trágico final. Final há?
Seis...cinco...quatro... E o homem agora limpava o nariz com a chave. Ocachorro urinava na árvore, não devia ter comido carne crua! Derepente cutuca-a na nuca, a cutucou tão forte que ficou com vergonha de olhar para trás: um olhar espião. O que seria? Apenas uma impressão? Ou alguém querendo roubar-lhe o brilhoso? Seria um respeitável corrupto careca gordo homem com tatuagem de ursinho nas nádegas? Ficou paralisada. O martelador e faxineiro homem também parou: cara de espanto e baba caindo. O cachorro saiu grunindo "caim caim".
A rua estava deserta de outras pessoas, apenas olhos felinos no céu e olhos nuquinos na nuca. A menina voltou a andar: melhor ver o brilho logo, se for o tic-tac pegá-lo e ir embora para casa descansar a carne. Até que enfim! Estava em pé perto do brilho, que não brilhava mais , agora só precisava agaixar e pegar o objeto. Oh sim! Era o tic-tac fujão! Estava roxo como antes, mas com uma cara de trapassa sustenida e olhar lânguido de conquistador.
A trilha sonora começa tocar tã-tã-tã...
A menina sorri, afinal estava num filme de Hitchcock, e ainda por cima era protagonista, ela não esperava isso para os seus próximos 41 anos de vida. Vida que terminaria com excesso de antidepressivo(à base de Lítio) e morfina no organismo; o que importa é que estaria vestida com meias xadrezas de 1,99. Outra informação, o nome do filme foi escolhido por ela, nome que se orgulharia pelo resto da vida: "O punhal no elefante debaixo do tapete" . Sabe-se, esse título tira a emoção da anedota qual foi inspirado:
"O que diz o Tarzan quando vê uma manada de elefantes no horizonte?
Vejam, uma manada de elefantes no horizonte !"
Oh nããããão!!! Que narradora desastrada! Demorou tanto para contar o final que não há.... A menina ficou parada esperando para encenar, mas é assim mesmo: o tic-tac foi fazer parte do felino relusente. Não, você não leu errado, é osmose.
Osmose fez com que o tic-tac trapasseiro tirasse o final feliz, o que não deixa de ser um temporário final, para alguns, mas começo para outros como o martelador: fez grandes negócios, se aproveitando da situação. O carro passou buzinando, adeus olhar núquico. Onde está a pedra? Aham!! Malandrosa, quem mandou ser apenas um meio, nem começo, nem fim?
(camile)
Um dia, andando pelo beco da rua Sra.Quenãofoi, viu um brilho, esplendoroso brilho(embaçado um pouco por causa de sua progressiva miopia). Jogou a pedra que segurava para cima. Maneta, anxieta: boba. Esqueceu-se que a pedra voltaria, talvez às 3:51 am., mas isso é irrelevante agora. Se aproximou do brilho, fechou um olho: o brilho desapareceu. Abriu o olho e fechou o outro: o brilho reapareceu. Gira sua cabeça 43º para a esquerda: vê um homem martelando uma chave enferrujada. Se aproxima mais e mais do brilho, na esperança que seja o tic-tac.
Agora só faltam 7 passos e meio para o refletor de luz que se encontrava perto da calçada, ao lado do boeiro.
A noite estava fria e bonita. O céu completamente negro, era um felino. Um felino que tem brilhinhos verdes e intensos: a primeira vez que olhou uma lagartixa de perto, a bicha com o coração na boca, passa uma aranha Jack. Sim, caro leito, a narradora está enganando-te, fugindo do assunto para não contar o trágico final. Final há?
Seis...cinco...quatro... E o homem agora limpava o nariz com a chave. Ocachorro urinava na árvore, não devia ter comido carne crua! Derepente cutuca-a na nuca, a cutucou tão forte que ficou com vergonha de olhar para trás: um olhar espião. O que seria? Apenas uma impressão? Ou alguém querendo roubar-lhe o brilhoso? Seria um respeitável corrupto careca gordo homem com tatuagem de ursinho nas nádegas? Ficou paralisada. O martelador e faxineiro homem também parou: cara de espanto e baba caindo. O cachorro saiu grunindo "caim caim".
A rua estava deserta de outras pessoas, apenas olhos felinos no céu e olhos nuquinos na nuca. A menina voltou a andar: melhor ver o brilho logo, se for o tic-tac pegá-lo e ir embora para casa descansar a carne. Até que enfim! Estava em pé perto do brilho, que não brilhava mais , agora só precisava agaixar e pegar o objeto. Oh sim! Era o tic-tac fujão! Estava roxo como antes, mas com uma cara de trapassa sustenida e olhar lânguido de conquistador.
A trilha sonora começa tocar tã-tã-tã...
A menina sorri, afinal estava num filme de Hitchcock, e ainda por cima era protagonista, ela não esperava isso para os seus próximos 41 anos de vida. Vida que terminaria com excesso de antidepressivo(à base de Lítio) e morfina no organismo; o que importa é que estaria vestida com meias xadrezas de 1,99. Outra informação, o nome do filme foi escolhido por ela, nome que se orgulharia pelo resto da vida: "O punhal no elefante debaixo do tapete" . Sabe-se, esse título tira a emoção da anedota qual foi inspirado:
"O que diz o Tarzan quando vê uma manada de elefantes no horizonte?
Vejam, uma manada de elefantes no horizonte !"
Oh nããããão!!! Que narradora desastrada! Demorou tanto para contar o final que não há.... A menina ficou parada esperando para encenar, mas é assim mesmo: o tic-tac foi fazer parte do felino relusente. Não, você não leu errado, é osmose.
Osmose fez com que o tic-tac trapasseiro tirasse o final feliz, o que não deixa de ser um temporário final, para alguns, mas começo para outros como o martelador: fez grandes negócios, se aproveitando da situação. O carro passou buzinando, adeus olhar núquico. Onde está a pedra? Aham!! Malandrosa, quem mandou ser apenas um meio, nem começo, nem fim?
(camile)