Bluuu.. ;D~

Friday, August 10, 2007

Sem titulação

Como estou chegando na idade do passado, resolvi relembrar um acontecimento. Ah, e isso me dói além da alma... Só a cogitação de que foi real, meus dedos dos pés ficam roxos.

Eu minha família fomofs passar as férias na roça, como costumávamos ir todo verão. A casa era bastante rústica, toda feita de madeira e tinha uma alma um pouco triste, pois foi construída por chibatadas. Ao pisar no chã, sentia-se uma energia claramente desconhecida, como se voltasse à memória imagens remotas a temporais. Não se sabe ao certo se são esboços passados, futuros ou presentes, é como se o espaço fosse desprovido de tempo, como se tudo coexistisse.

Além dessa sensação ao pisar na casa , havia outra coisa ainda mais impressionante.

Eu estava andando pelas redondezas com a minha irmã, a observar as árvore, pássaros, pedras, minhocas e atrações em geral. Foi quando me deparei com o pé de maracujá que estava ali, firme e vistoso. Como pôde isto acontecer? A planta havia sido cortada e exterminada, sem chance de renascimento há 5 semnas atrás. É possível algo existir e não existir ao mesmo tempo? O pior de tudo é que eu via a planta somente enquanto a olhava (aposto que o leitor pensou: "oh, não me diga..."), mas e quando eu dava as costas, será que ela continua lá? Sempre tive essa dúvida. Na infância tinha medo de alguns brinquedos, pois eles possuem vida própia e não se conhece sua capacidade máxima. Podem ter capacidade de fazer lavagens cerebrais, daí algumas pessoas começam a julgar comer ovo com mostarda ou dizer "que o diabo o carregue" como um ato ilícito.

Mas, quanto à planta, suspeitei, e me conformei com a idéia de sua existência e não existência a coexistirem. Sem saber o que estava fazendo, como que hipnotizada, peguei um fruto da angiosperma e o entreguei à minha irmã: "Essa é a prova de nossa amizade". Ela me olhou, como se eu fosse Cauby Peixoto, e agradeceu. No exato momento em que elatocou o maracujá, me apareceu uma cena na cabeça, que poderia ser a justificativa da minha ação. Entretanto, até hoje. não sei extamente se pertence a algum mundo que posso chamar de "real".

Ela me salvou, pois no final da quadra havia surgido uma cachoeira.

Para entender, precisará da história do lago.
Mas isso fica para daqui um tempo...

(Camile)

2 Comments:

  • At 12.8.07, Anonymous Anonymous said…

    e olha que você nem comeu!
    sinceramente, a cara de riso da irmã deve ter sido por causa das rugas..
    mas nem importa, já que ela a salvou...

     
  • At 25.8.07, Blogger Thaís-inha! said…

    Talento é outra coisa né?

    xDDDDDDDDDDDDDDD

    Gostei.

     

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